Instituição criada no Rio de Janeiro, como repartição da Santa Casa de Misericórdia, em prédio anexo à igreja do Santíssimo Sacramento da Candelária, por iniciativa do bispo dom Antônio do Desterro, que, em 1763, encarregou a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária da tarefa de recolher, socorrer e abrigar os hansenianos. O vice-rei conde da Cunha, logo a seguir, propôs ao governo português que fosse cedida a antiga casa dos jesuítas, localizada em uma colina em São Cristóvão, para abrigar o lazareto. Em 1765, uma resolução régia, funda oficialmente o hospital, cujos estatutos foram aprovados em 1766, definindo suas atribuições e entregando a sua administração à irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária. Em 1815, passou a ser
administrado pelo Intendente do Ouro da cidade, nomeado seu juiz conservador e teve sua denominação alterada para Real Hospital dos Lázaros. A extinção do cargo de juiz conservador transferiu a jurisdição de sua administração para o juiz da Provedoria das Capelas e, mais tarde, para o juiz de direito da Primeira Vara Civil.
Originalmente, ficava à beira-mar, destacando-se na paisagem. Com os aterros sucessivos e a construção do gasômetros à sua frente, perdeu a imponência. Conserva detalhes internos como pátios, azulejaria e aléia de palmeiras no acesso.
Após o advento da República, sua administração passou a ser feita exclusivamente pela Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária, que vem mantendo o hospital sem qualquer subscrição pública, até os dias de hoje.
BTM: Tombamento: 10-01-85
Fontes: 1- Guia do Patrimônio Cultural Carioca
2 -"Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro - Terras e Fatos" por Aureliano Restier
Gonçalves
Foto: Nelson Riviera Monteiro
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