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domingo, 3 de junho de 2018

ESCOLA MUNICIPAL GONÇALVES DIAS

São Cristóvão
Campo de São Cristóvão, 115 ESCOLA MUNICIPAL GONÇALVES DIAS (BTM)

A edificação de linhas neoclássicas foi inaugurada em 25 de setembro de 1872 para abrigar a Escola São Vicente, uma das “escolas do Imperador”. Posteriormente a escola passou a se denominar Escola Municipal Gonçalves Dias. Quando de sua inauguração tinha corpo central com apenas um pavimento ladeado por pavilhões com dois pavimentos. Mais tarde, em uma reforma, foi acrescentado um pavimento ao corpo central, mantendo a configuração estilístico eclética original.
Tombamento: 21 .06.90

A Escola mais antiga do Rio
"Em 1870, quiseram prestar uma homenagem ao imperador D. Pedro II. Inclusive entregando-lhe alguns trocados para a sua sobrevivência. Homem de caráter, recusou todas as oferendas e sugeriu que as doações dos comerciários, que eram bastante generosas, deveriam se transformar na aplicação à edificação de escolas para a instrução primária, como se dizia na época.

No dia 21 de dezembro, como está na ata da ACERJ, "Sua Majestade o Imperador se dignou lançar a pedra fundamental de um edifício destinado a escolas públicas de ambos os sexos na Freguesia de São Cristóvão, no terreno para esse fim adquirido na Praça de D. Pedro I." A ata é conclusiva: "E assim o Comércio do Rio de Janeiro terá a glória de haver perpetuado as vitórias brasileiras ( na Guerra do Paraguai) com um ato de filantropia e caridade."
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O mais antigo prédio público de educação fundamental em funcionamento no Rio de Janeiro é produto das chamadas "Escolas do Imperador" erguidas durante a fase final do reinado de 49 anos do imperador D. Pedro II, a partir do emblemático episódio, após o fim da Guerra do Paraguai (1870), em que ele recusou os festejos e a estátua equestre com que gostaria de lhe homenagear. Assim foram construídas oito unidades escolares, até 1877, que se considera o marco inicial da futura rede municipal, responsável, naqueles tempos instáveis, pela formação dos jovens que viveriam a transição do trabalho escravo para o trabalho livre, na sociedade brasileira."
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Fonte: Artigo de Arnaldo Niskier no Jornal do Commercio 23, 24 e 25 de março de 2012.







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