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terça-feira, 10 de agosto de 2021

SOLAR BARÃO DE VILA FLOR



SOLAR BARÃO DE VILA FLOR - Praça Guilherme Tito de Azevedo, 135, Centro - SÃO FIDÉLIS - RJ

Tombamento provisório : E-18/ 001.706/2002
Relatório Inepac de Maio/2019: Indeferido
Na primeira metade do século 18, o fazendeiro João Manoel de Souza (1821-1900) teimou em querer ter um título nobre. Para isso, decidiu que iria impressionar D. Pedro II, construindo um elegante solar, em 1847, ano em que o Imperador visitou a região de São Fidélis pela primeira vez. Deu certo: depois que o monarca se hospedou no lugar, em 1878 e 1883, João Manoel conseguiu seu tão sonhado título de Barão e ainda fez com que São Fidélis, até então província de Campos dos Goytacazes, fosse elevada à categoria de Vila em 1850 e passando a ser cidade em 1870.
O prédio foi doado para a prefeitura em 1957 e foi tombado provisoriamente pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 2002. Além dos objetos, móveis, quadros e livros do Barão, que estão no Memorial, o solar também abriga a Biblioteca Pública Municipal Corina Peixoto de Araújo e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de São Fidélis. Fonte: Site Mapa de Cultura RJ

Fundação Bradesco.



Fundação Bradesco.

Rua Haddock Lobo, 253
BTM. Decreto 19.342/2000, de 27/12/2000
O terreno onde hoje funciona a Escola da Fundação Bradesco foi, no século XIX, um solar pertencente ao barão de Mesquita. Em 1898 o solar foi ocupado pelo Colégio Sul-Americano. Nas primeiras décadas do século XX deu lugar ao tradicional colégio Instituto La-Fayette, em estilo art déco.

IMPERATOR

Projeto de Lei apesentado em 10 de Outubro de 2019 (PL Nº 1566/2019) à Câmara Municipal do Rio Janeiro, visa tombamento do IMPERATOR, localizado no Méier. Caso seja aprovado, ficariam vedadas a demolição, a descaracterização e a mudança de função da edificação atualmente existente.

Fonte: DiarioDoRio.com

Adega Flor de Coimbra


Adega Flor de Coimbra, a mais antiga do Rio.

Neste prédio morou Cândido Portinari.
Em 1938, José Lourenço, um português recém chegado na cidade, fundou uma mercearia na Lapa que, por juntar muitos amigos apreciadores dos vinhos e da comida lusitanas, se transformou na Adega Flor de Coimbra
Anos se passaram e, mesmo ao falecer com 85 anos, o fundador fez alguns pedidos para evitar mudanças desagradáveis no estilo da casa: não podiam tirar a bandeira de Portugal, não podem diminuir os pratos fartos e, claro, devem servir a tradicional receita do bacalhau português.
Detalhe para a placa com os dizeres "Proibido Beijo Ousado"
Fonte: Tribuna da Imprensa/Jornal do Brasil
Fotos: Revista Carioquice

Casa na Ladeira do Morro do Valongo, 21.


Casa na Ladeira do Morro do Valongo, 21.

Uso atual: Centro Cultural Pequena África
Tombamento: 15 de Julho de 1938.
"Esse prédio, bem como os outros da Ladeira do Valongo, igualmente tombados como parte do conjunto arquitetônico e urbanístico do Jardim do Valongo, era uma residência popular típica do final do século XIX ou início do XX e pertencia à Santa Casa de Misericórdia.
Todos os prédios da Ladeira não têm características monumentais ou de excepcional valor, pelo menos em uma visão tradicional. Entretanto, além de serem elementos componentes do conjunto do Jardim, tombado pelo Iphan, são bens representativos de edificações residenciais populares do período e, por isso, têm seu próprio valor."
Fonte: Adler Homero Fonseca de Castro – Portal do Patrimônio

Matriz de Nossa Senhora da Guia - Mangaratiba


Matriz de Nossa Senhora da Guia - Mangaratiba

Tombamento: Inscr. nº 402, de 03/08/1967 (incluindo todo o seu acervo)
Com fachada frontal revestida de azulejos portugueses, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia é datada de 1795, quando substituiu uma capela que havia no mesmo local, em homenagem à padroeira de Mangaratiba. Há no interior da igreja uma capela mor com forro de madeira e em abóboda de berço. No altar, a imagem original de Nossa Senhora da Guia, em madeira, com características barrocas.
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura.

Estação Ferroviária de Engenheiro Passos, distrito de Resende-RJ



Estação Ferroviária de Engenheiro Passos, distrito de Resende-RJ

Tombamento: Processo nº 1539 do ano de 2007 em Instrução (até maio de 2016).
A estação chamava-se Boa Vista em sua inauguração, em 1873.
O nome do distrito é uma homenagem ao engenheiro Pereira Passos, que foi diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil e prefeito da cidade do Rio de Janeiro (1902-1906).

Acervo arquitetônico do Cemitério S. J. Batista



Pouca gente sabe, mas o cemitério São João Batista é considerado um dos mais emblemáticos do mundo, por conta da riqueza de seu acervo arquitetônico e artístico, já sendo incluído em vários roteiros turísticos do Rio e visitado anualmente por centenas de viajantes estrangeiros e brasileiros.

Fonte: O Diário do Rio

Beco das Cancelas

Beco das Cancelas - trecho compreendido entre as ruas do Rosário e Buenos Aires.

É considerada a menor e mais estreita das ruas do Rio.
Tombamento definitivo: Decreto Municipal n° 28.952 de 16/01/2008 – D.O. Rio de 17/01/2008
O estreito Beco das Cancelas, com 3 metros de largura e 28 de extensão, ainda guarda o traçado e a pavimentação do Rio no período colonial com o calçamento em lajota de pedra e uma valeta para o escoamento de água, com inclinações das extremidades para o centro. Estão preservados também quatro imóveis cujas fachadas estão voltadas para o Beco as Cancelas: os da Rua do Rosário 72 a 74 e da Rua Buenos Aires 19 e 21.
Curiosidades:
=> Antes de ser “das Cancelas”, foi o "Beco do Carrilho". Ali viveu um cidadão com esse nome. Há quem afirme, ainda, ter sido aquele o "Beco do Gadelha". O certo é que ficou como o Beco das Cancelas, seu nome oficial ainda hoje. E as cancelas realmente existiram. Durante o dia, o beco dava passagem aos pedestres. De noite, as cancelas se fechavam e ninguém passava por ali.
=> No beco, funcionou o Café Cascata, contemporâneo de Machado de Assis, que ficou famoso por ser o primeiro a contratar garçonetes e a ter apresentações de uma harpista executando música erudita.
Fonte: Jornal O Globo.

Prédios: Nova Cintra, Bristol e Caledônia no Parque Guinle



Prédios: Nova Cintra, Bristol e Caledônia no Parque Guinle

Tombamento: IPHAN – Abril de 1986.
O Parque Eduardo Guinle, ou somente Parque Guinle, foi concebido originalmente na década de 1920 como os jardins da residência de Eduardo Guinle, um palacete neoclássico. Em 1940, o parque passou ao governo federal e, em 1943, foi objeto de um plano de urbanização desenvolvido por Lucio Costa, então diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -SPHAN-, que propôs um conjunto de seis edifícios residenciais.
Numa primeira fase, apenas três edifícios foram construídos: o Nova Cintra (1948), o Bristol (1950) e o Caledônia (1954). Numa segunda etapa, foram construídos na parte alta do parque mais três edifícios, projetados pelos irmãos Roberto, que, no entanto, não seguiram o plano original de Lucio Costa.

Cine Guaraci em Rocha Miranda.


Cine Guaraci em Rocha Miranda.

Tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade em 2006
Destombamento parcial pelo PROJETO DE LEI Nº 138/2017 promulgado em 2018.
O casarão onde funcionava o Cine Guaraci, inaugurado em 1953, no número 56 da Rua dos Topázios, em Rocha Miranda. O interior do imóvel, possuía blocos de Mármore de Carrara e corrimão em bronze nas escadarias. Tinha capacidade para 1300 lugares.

Matriz de São Pedro da Aldeia - RJ




Matriz de São pedro, formada pela igreja e convento dos jesuítas.

Travessa Hildegardo Milagres, 7, Centro, São Pedro da Aldeia - RJ
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (IPHAN) em 1938
A igreja começou a ser construída em 1620 e só foi concluída em 1783. Feita de pedra, cal e óleo de peixe, com materiais e técnica da época, é considerada uma das primeiras igrejas jesuítas do Brasil. O conjunto possui apenas uma ala, formada por partes da residência dos padres e a área da igreja. Dentro dos muros do antigo convento, encontra-se o cemitério paroquial com esculturas em mármore.
Fonte: Mapa de Cultura RJ

Chalé Paula Buarque - Petrópolis - RJ


Chalé Paula Buarque, situado em frente a praça dom pedro em Petrópolis-RJ

Antigo casarão tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (Inepac).
Foi residência Antônio Joaquim de Paula Buarque, que foi prefeito de Petrópolis entre 1927 e 1929, era médico clínico e escritor.
Abrigou a agência bancária da Caixa Econômica Federal até 2005.
Atualmente, desde novembro de 2016, é uma agência do Banco Bradesco.

Escola Municipal Alberto Barth


Escola Municipal Alberto Barth

Projeto do Prefeito e Arquiteto Souza Aguiar
Av. Oswald Cruz, 124 - Flamengo
Tombamento: M. decreto 9.414, de 21/6/1990
Inaugurada em 1908, na administração do Prefeito Souza Aguiar, a escola homenageia Alberto Barth, que legou dinheiro por testamento para construção de um estabelecimento de ensino.
Alberto Barth nasceu em 6 de dezembro de 1840, em Stein, no Rheno, Suíça. Aos 17 anos começou a trabalhar na indústria têxtil. Em 1860, transferiu-se para Paris e, um ano depois, para o Rio de Janeiro. Em pouco tempo obteve sucesso em seus negócios. Em certa ocasião, na ausência do titular, assumiu a direção do Consulado Geral da Suiça. No seu testamento, destinou 150 mil francos para a Prefeitura do Rio de Janeiro, com objetivo de investir na educação. Com esta quantia, foi construída a escola que leva o seu nome. Faleceu em 25 de outubro de 1907, em Zurich.
Prefeito Souza Aguiar (1906-1909), arquiteto por formação, assinou o projeto do prédio cuja a obra foi concluída em 1907. O prédio, entre 1939 e 1946, foi sede do Tribunal de Exceção, instalado pelo Estado Novo para julgar os opositores do regime. O capitão Luís Carlos Prestes foi, ali, julgado e condenado à prisão. Em 1946 voltou a funcionar como escola.

Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos - Tijuca - RJ







História da Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos - Templo do padroeiro da cidade

Rua. Haddock Lobo, 266 - Tijuca, Rio de Janeiro - RJ,

Por Felipe Lucena - 19 de janeiro de 2020 - JORNAL DIÁRIO DO RIO

"Uma dos templos religiosos mais famosos da cidade do Rio de Janeiro, localizada no bairro da Tijuca, a Igreja de São Sebastião do Rio de Janeiro (dos Capuchinhos) tem uma estreita ligação com o marco zero da Cidade Maravilhosa.

Originalmente, a Igreja de São Sebastião do Rio de Janeiro localizava-se no morro do Castelo, um dos locais de constituição da cidade.

Contudo, em 1922, com a demolição do Morro do Castelo, a Igreja de São Sebastião do Rio de Janeiro também acabou posta ao chão.

“No mesmo Morro do Castelo viviam os frades capuchinhos. Com a demolição, eles precisaram ficar em outro lugar e foram para as dependências na Praça Sáenz Peña, na Tijuca”, conta o historiador Maurício Santos.

A nova igreja dos frades capuchinhos ficou pronta em 1931. As obras começaram três anos antes. O projeto, principalmente a parte interior, foi inspirado no Mosteiro de Beuron, na Alemanha.

Entre os anos de 1941 e 1942, a fachada da Igreja foi alterada pelo arquiteto italiano Ricardo Buffa, também autor do altar-mor do templo.

A Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos comporta diversos objetos históricos e artísticos importantes. Entre eles, o marco de pedra da fundação da cidade com o escudo português esculpido, a imagem original de São Sebastião da igreja antiga e a lápide tumular de Estácio de Sá, fundador da cidade.

Atualmente, além de suas atividades religiosas, a Igreja dos Capuchinhos conserva seu valor histórico fundamental para a cidade sendo um dos principais locais da festa de São Sebastião, padroeiro da cidade."


Sede do Iphan RJ

Sede do Iphan no Estado do Rio de Janeiro Av. Rio Branco, 46 - Rio de Janeiro/RJ

Tombamento: Proc. 0976-T-78, Inscrição 462,
Livro Histórico, 28/07/1978. Livro das Belas
Artes, Inscrição 528, 28/07/1978.
Edifício de arquitetura exemplar, constitui um dos poucos remanescentes da antiga Avenida Central, implantada em plena revolução urbana empreendida pelo prefeito Pereira Passos, no início do século XX. De estilo eclético, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e erguido pela empresa Antonio Januzzi, Irmãos & Cia, o edifício foi construído e ocupado pela Companhia Docas de Santos por oitenta anos. Inaugurado em 1905, é tido como um dos mais requintados imóveis comerciais da época. Em 1978 foi tombado pelo Iphan e atualmente abriga a sede da Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro.
Fonte: IPHAN

Fazenda Colubandê -São Gonçalo-RJ



Fazenda Colubandê -São Gonçalo-RJ

A Fazenda Colubandê é uma fazenda colonial localizada no bairro do Colubandê, no município de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, no Brasil. Em seu complexo, está presente a casa-grande do século XVIII e a capela de Sant'Ana de 1618. O conjunto está tombado desde 1940 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Fonte: Wikipédia

Fazenda Campos Novos em Cabo Frio, RJ


Fazenda Campos Novos em Cabo Frio, RJ

Tombada pelo Iphan em 2015.
A Fazenda Campos Novos foi construída em 1690 pelos jesuítas.Com a expulsão dos jesuítas em 1759, a área foi incorporada aos bens da Coroa e, no início do século XIX, as terras sofreram uma reforma agrária. Em 1993, a fazenda foi desapropriada pelo município de Cabo Frio. A estrutura arquitetônica original está preservada, apesar das reformas posteriores. É um lugar que guarda muitas relíquias. Foi encontrada nela uma moeda de 1788, também do período colonial. As instalações também foram usadas para hospedar o naturalista Charles Darwin e até Dom Pedro II almoçou e descansou na fazenda.
Atualmente, a fazenda é usada como sede da Secretaria de Agricultura e também é onde fica o canil municipal. O espaço que guarda tanta história está passando por um estudo para começar um projeto de restauração.

Sede de O Cruzeiro

Sede de “O Cruzeiro”, na Rua do Livramento, 189. Edificação de projeto do arquiteto Oscar Niemeyer - Ano 1949.

Tombamento em 18/09/1998 - Lei 2677/98 (M

Fazenda Machadinha - Quissamã-RJ




Fazenda Machadinha - Quissamã-RJ

A Fazenda Machadinha é uma fazenda de cana-de-açúcar do século XIX que pertenceu ao 2º Barão e Visconde de Ururaí e à sua esposa, Ana do Loreto, filha do Duque de Caxias.
É um ambiente histórico tombado em caráter definitivo pelo INEPAC, composto por uma casa grande, três alas de antigas senzalas, armazéns e a capela de Nossa Senhora do Patrocínio. A casa grande, estábulos e armazéns hoje estão em ruínas; a capela e as senzalas ainda estão preservadas.
Fonte: Wikipédia


Colônia Juliano Moreira em Jacarepaguá





Colônia Juliano Moreira em Jacarepaguá. A colônia tem sete milhões de metros quadrados, o tamanho de Copacabana, e se notabilizou por abrigar o Hospital Psiquiátrico, gerido pela União

O tombamento do núcleo histórico da Colônia Juliano Moreira pelo governo do Rio, em 1990, pelo InepacFazem parte das construções preservadas o aqueduto do século XVIII, a sede da fazenda, os casarões vizinhos e a igreja, construídos no século XIX. Embora mais recentes, os sete pavilhões hospitalares, erguidos na década de 1920 para abrigar os pacientes transferidos das colônias psiquiátricas da Ilha do Governador, também estão protegidos.
A importância do conjunto deve-se à variedade e à qualidade arquitetônicas de cada um de seus elementos, com interessante disposição urbanística no sítio, bem como ao seu valor histórico e cultural. Além disso, foi uma referência em medicina psiquiátrica no Brasil.
Originalmente, a colônia pertencia à União, mas, hoje, está sob a responsabilidade do município.
Fonte: O Globo