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quinta-feira, 28 de junho de 2018

FAZENDA DO VIEGAS - SENADOR CAMARÁ

A Fazenda do Viegas, atual Parque Municipal Fazenda do Viegas, é uma obra arquitetônica pertencente ao período colonial setecentista brasileiro, construída em meados do séc. XVIII e localizado na rua Marmiari, 221, Senador Camará, na antiga estrada Rio-São Paulo.

A Fazenda foi a sede do antigo Engenho da Lapa, fundado pelo colonizador Manuel de Souza Viegas, que deu nome ao morro, ao caminho, à estrada e, consequentemente, a fazenda no século XVII.

No ano de 1725 a fazenda sofreu sua primeira alteração em relação a sua arquitetura original, com a construção da Capela de Nossa Senhora da Lapa. No decorrer do tempo, a fazenda foi tornando-se famosa pelos seus equipamentos, dentre eles, o Engenho da Lapa, o qual produzia semanalmente 22 caixas de açúcar de 50kg e 1.000 litros de aguardente. Em 1777, o Engenho da Lapa foi considerado o segundo engenho açucareiro mais importante da região na então freguesia de Campo Grande, o que perdurou por quase 80 anos. Entretanto, com o surgimento da cafeicultura no início do século XIX, a fazenda mudou seu cultivo, o que a tornou uma das precursoras da produção do café no Brasil.

BTN: Tombamento: 14-06-38

Fonte: Wikipédia

Fonte: Coluna do Anselmo Gois (O Globo)

Fonte: Coluna do Anselmo Gois (O Globo)

Fonte: Coluna do Anselmo Gois (O Globo)



quarta-feira, 27 de junho de 2018

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA JOSÉ BONIFÁCIO - URCA

Avenida Pasteur, 280 PRÉDIO. Foi construído, por volta de 1900, ao lado do prédio que abrigava então o Hospício. Quando do instalação da Universidade do Brasil no prédio principal, ali funcionou a sua gráfica.

BTN: Tombamento: 06-09-90


PALÁCIO UNIVERSIDADE DO BRASIL - URCA

Avenida Pasteur, 250  inaugurado em 1852 par sediar o Hospício de Alienados D. Pedro II. Transformou-se, por volta de 1940, no Reitoria e faculdades da antiga Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. De estilo neoclássico, foi inspirado em prédios europeus de mesmo uso, com galerias abertos, claustro, belo capela e muito vegetação.

Até o início do século XIX, os “alienados mentais” não recebiam qualquer tipo de tratamento. Se fossem calmos ficavam vagando pelas ruas, se fossem agressivos ficavam presos e acorrentados em cadeias. Somente nos meados do século XIX é que as Santas Casas de Misericórdia brasileiras passaram a receber e cuidar de doentes psiquiátricos.

Em 1841, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, José Clemente Pereira iniciou uma campanha pública para criação de um hospício de alienados. Em 24 de agosto de 1841 foi lido o decreto imperial autorizando a criação da instituição. O imperador D. Pedro II contribuiu com parte da verba necessária e a população com o restante. O edifício, construído entre 1842 e 1852, é um dos expoentes da arquitetura neoclássica do Brasil. O projeto é resultado da colaboração entre alguns dos maiores arquitetos ativos no momento: José Domingos Monteiro, Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo.

BTN: Tombamento: 11-07-72

Fontes: Guia do Patrimônio Cultural Carioca / Wikipédia

Hospício Nacional de Alienados (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Foto Marc Ferrez (1890 circa) - Acervo IMS

Fonte: Wikipédia

ESCOLA MUNICIPAL MINAS GERAIS NO BAIRRO DA URCA

Avenida Pasteur, 433. Prédio em estilo Neoclássico, foi construído para servir como Pavilhão de Minas Gerais na exposição de 1908. Após os seis meses de exposição, muitos prédios foram demolidos e outros, como o do pavilhão do estado de Minas Gerais, preservados. De 1922 à 1932 serviu como escola para excepcionais e desde 1933 tem seu uso atual. Possui painel, da década de 1950, com 91 azulejos, representando a Pomba da Paz de autoria de Pablo Picasso.

BTM: Tombamento: 21-06-90

Pavilhão de Minas Gerais, à esquerda e Pavilhão de São Paulo, à direita.
Foto: Augusto Malta



domingo, 24 de junho de 2018

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO DESTERRO - PEDRA DE GUARATIBA

Praia da Capela - IGREJA DE NOSSA SENHORA DO DESTERRO. Teve origem no século XVII. Sofreu muitos reformas durante o século XIX,
A igreja foi construída em 1628 por Jerônimo Vellozo Cubas que em 27 de junho de 1629 doa a capela ao Convento do Carmo bem como a metade de suas terras e posses.
Em 17 de maio de 1645 a viúva de Jerônimo, Beatriz Alves Gago e o seu segundo marido, Sebastião Mendes da Silva, ratificam a doação da metade das terras e administração da Capela de Nossa Senhora do Desterro.
Em 1773 Miguel Rongel de Souza Coutinho publica a narração da Lenda de Guaratiba, na qual justifica a construção da Capela de Nossa Senhora do Desterro:
Conta a lenda....
Jerônimo Vellozo Cubas e sua esposa, Beatriz Alves Gago, possuíam, em sua companhia, uma índia muito idosa, cega e doente. Certa manhã, a índia disse aos seus patrões que Nossa Senhora havia pedido que erguessem uma Igreja à beira da praia, num lugar onde havia muitos craveiros.
O casal, porém, não acreditou, do que resultou o caso extraordinário que os levou, como agradecimento, a doarem metade de seus bens aos Religiosos do Carmo para a construção da Capela de Nossa Senhora do Desterro em Guaratiba: Aconteceu que, um dia, amanheceu a índia, que era velha, cega e doente, curada de todo o mal, com a visão perfeita e muito forte como uma jovem.
Dirigindo-se aos seus patrões, lhes disse que, como eles não quiseram acreditar nem se interessaram em procurar o lugar solicitado pela Mãe de Deus, Nossa Senhora havia lhe restituído a saúde para que o seu pedido fosse atendido. Ainda atordoados, mas convencidos, foram imediatamente para a beira da praia até que acharam o lugar indicado, com uma grande quantidade de craveiros. Entre eles, havia um com um lindo pendão com três cravos, o qual foi colocado entre as mãos da Virgem Maria. Estas flores permaneceram vivas durante anos como na hora em que foram colhidas.
Fontes: Guia do Patrimônio Cultural Carioca e www.portalguaratiba.com.br
BTN: Tombamento: 21-07-38





quinta-feira, 21 de junho de 2018

HOSPITAL FREI ANTÔNIO - SÃO CRISTÓVÃO

Praça Mário Nazaré, s/nº Rua São Cristóvão, 870, conhecido como Lazareto.

Instituição criada no Rio de Janeiro, como repartição da Santa Casa de Misericórdia, em prédio anexo à igreja do Santíssimo Sacramento da Candelária, por iniciativa do bispo dom Antônio do Desterro, que, em 1763, encarregou a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária da tarefa de recolher, socorrer e abrigar os hansenianos. O vice-rei conde da Cunha, logo a seguir, propôs ao governo português que fosse cedida a antiga casa dos jesuítas, localizada em uma colina em São Cristóvão, para abrigar o lazareto. Em 1765, uma resolução régia, funda oficialmente o hospital, cujos estatutos foram aprovados em 1766, definindo suas atribuições e entregando a sua administração à irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária. Em 1815, passou a ser
administrado pelo Intendente do Ouro da cidade, nomeado seu juiz conservador e teve sua denominação alterada para Real Hospital dos Lázaros. A extinção do cargo de juiz conservador transferiu a jurisdição de sua administração para o juiz da Provedoria das Capelas e, mais tarde, para o juiz de direito da Primeira Vara Civil.

Originalmente, ficava à beira-mar, destacando-se na paisagem. Com os aterros sucessivos e a construção do gasômetros à sua frente, perdeu a imponência. Conserva detalhes internos como pátios, azulejaria e aléia de palmeiras no acesso.

Após o advento da República, sua administração passou a ser feita exclusivamente pela Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária, que vem mantendo o hospital sem qualquer subscrição pública, até os dias de hoje.

BTM: Tombamento: 10-01-85

Fontes: 1-  Guia do Patrimônio Cultural Carioca
             2 -"Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro - Terras e Fatos" por Aureliano Restier
                                                                                                                                      Gonçalves


Foto: Nelson Riviera Monteiro

Foto: Nelson Riviera Monteiro

Foto: Nelson Riviera Monteiro



Foto: Nelson Riviera Monteiro

Foto: Nelson Riviera Monteiro


Foto: Nelson Riviera Monteiro









quarta-feira, 20 de junho de 2018

VILA NA REAL GRANDEZA, 182 - BOTAFOGO

Rua Real Grandeza, 182.
VILA com sete casas de dois pavimentos, construídas em 1934.
BTM. Tombamento: 09-09-87

Fonte: Guia do Patrimônio Cultural Carioca





PALACETE E IGREJA ANGLICANA - REAL GRANDEZA, 87 e 99

Rua Real Grandeza, 87
PALACETE em estilo eclético com dois pavimentos. Destacam-se no imóvel ocupado pela Escola Britância, os estuques, as varandas, o beiral, o muro em pedra com gradil em ferro fundido, a rotunda e os consoles do balcão do primeiro pavimento.
BTM: Tombamento: 12-12-90

Rua Real Grandeza, 99
IGREJ A ANGLICANA (BTM). Construída de 1943 a 1944, apresenta elementos que denotam influência gótica. A fachada é revestida em argamassa de pó-de-pedra,
BTM. Tombamento: 09-09-87

Fonte: Guia do Patrimônio Cultural Carioca




Fonte: Internet/Christ Church Rio 

Lateral da Igreja Anglicana


BAIRRO ABRUNHOSA - RUA DA PASSAGEM, 161, 163, 165 - BOTAFOGO

As 50 casas geminadas do Bairro Abrunhosa, foram construídas em 1932 pelo português Manoel Abrunhosa.
BTM: Tombamento: 09-09-87

Fonte: Guia do Patrimônio Cultural Carioca



VILA NA RUA DA PASSAGEM - BOTAFOGO

Rua do Passagem, nºs 46, 48 e 50 - VILA composta de 15 unidades residenciais geminadas, com dois pavimentos cada, quatro do lado esquerdo e dez do lado direiío da rua interna. As do lado direito têm marcante influência européia em sua configuração estilística.

BTM: Tombamento em 09-09-87

Fonte: Guia do Patrimônio Cultural Carioca



SOTREQ - AVENIDA BRASIL, 7200

Sotreq
Av. Brasil, 7.200
BTM. Decreto 2.6712, de 11/7/2006

Este conjunto, destinado a exposição e venda de tratores Caterpillar, projetado em 1944/49
pelos arquitetos M.M.M. Roberto, é composto por grande área de exposições, escritórios, pequena
sala de projeções e auditório para conferências, restaurante, serviços de montagem e oficina.
Destacam-se o vão livre do salão de exposição, a escada curva externa e a passarela coberta.

Fonte: Guia de Bens Tombados - Rio - 2014

Fonte: Grupo Sotreq

Fonte: Jornal da Web

Fonte: Google Earth

quinta-feira, 14 de junho de 2018

LARGO DO BOTICÁRIO


Largo e Beco do Boticário
Rua Cosme Velho, na altura do nº 822
BTE. Tombamento 12/9/1990 resolução Sec 26, de 31/8/1990

No ano de 1836 Joaquim Luiz da Silva Souto, o boticário, adquiriu 52 braças da partilha da quinta de Cosme Velho Pereira. Loteou os terrenos que comprara, construiu sete prédios e formou, entre estes prédios e o rio, um logradouro público a que se deu a denominação de largo do Boticário.
Silva Souto fez fortuna com uma botica à rua Direita, atual Primeiro de Março.

Inicialmente as casas do conjunto eram térreas, mas foram reformadas na 1ª metade do século XX, incorporando elementos da moda neocolonial. Foi utilizado material resultante da demolição de parte do centro da cidade, quando da construção da Avenida Presidente Vargas.
O conjunto é composto por: Largo: Casas nos 20, 26, 28, 28 fundos, 30 e 32; Beco: Casa 4 – Rua Cosme Velho, casas nos 792, 800, 822 e 857. Edícula s/no do lado esquerdo da pista de acesso ao Túnel Rebouças.

Após um longo período de abandono, o conjunto arquitetônico do Largo do Boticário, no Cosme Velho, será restaurado. A rede AccorHotels comprou cinco das seis das casas do local para a criação de um hostel, como antecipou a coluna de Marina Caruso no GLOBO. Com sede na França, a nova proprietária do espaço firmou, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público do Rio e ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), dando garantias de que o local será recuperado.
Fontes: Guia de Bens Tombados - Rio 2014 / CIPA - Administradora de Condomínios

1943 - Largo do Boticário
Fonte: Revista O Cruzeiro







segunda-feira, 11 de junho de 2018

IMÓVEL NA RUA PIRES DA MOTA, 14 - ILHA DO GOVERNADOR

Imóvel
Rua Pires da Mota, 14
BTM. Decreto 29.905 , de 26/9/2008

É um exemplar característico de edificação do final do século XIX e início do XX, típico das chácaras dos arredores urbanos. Possui na fachada frontal um avarandado revestido de azulejos, guarda-corpo em madeira e elementos decorativos em ferro e vidro.
Fonte: Guia do Patrimônio do Rio de Janeiro - 2014


Foto: Gabriela Dottori



IMÓVEL NA RUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, 457

Imóvel
Rua Voluntários da Pátria, 457
BTM. Decreto 18.325/2000, de 18/1/2000

Edificação geminada datada de 1922, composta de três pavimentos e decoração em estuque. O decreto que tombou o imóvel tombou vários prédios do bairro de Botafogo, pelo seu valor histórico-arquitetônico, oriundo das primeiras décadas do século XX.



QUARTEL DO CORPO DE BOMBEIROS - HUMAITÁ

Quartel do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro
Rua Humaitá, 126
BTM. Decreto 6.934/87, de 9/9/1987

Em estilo eclético, merece destaque a utilização do ferro em sua estrutura e elementos decorativos.

1910






domingo, 10 de junho de 2018

PALACETE LINEU DE PAULA MACHADO - BOTAFOGO

Casa
Rua Dona Mariana, 19
(Casa de Lineu Paula Machado)
E. e M. processo e-18/000735/2005 de 10/5/2006 (e) decreto 6.934/1987, de 9/9/1987 (m)

O projeto do arquiteto Armando Carlos da Silva Telles, datado de 1910, possui características
arquitetônicas que remetem à arquitetura francesa. Destaca-se sua implantação em centro de grande terreno.

Fonte: Guia de Bens Tombados - Rio - 2014