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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

FÁBRICA DE TECIDOS SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA - PETRÓPOLIS

Inaugurada em 1869 como fábrica de móveis e reinaugurada em 1871 por dom Pedro II, como fábrica de tecidos, o prédio tombado da São Pedro Alcântara, funciona atualmente como estacionamento.
Fonte: Jornal O Globo.

Tombado pelo Iphan.

Fonte: O Globo


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

NOVA FRIBURGO - PARQUE SÃO CLEMENTE E CASAS / HOTEL DO PARQUE SÃO CLEMENTE

Atual Country Club na Av. Conselheiro Júlio Arp, nº 140








Fotos: Celso Frederico Lago

"O Parque São Clemente, assim como sua casa sede, foi propriedade do Barão de Nova Friburgo e resultou do projeto do botânico e paisagista francês Auguste Marie Glaziou, da segunda metade do século XIX.

Em 1913, foi a propriedade adquirida por Eduardo Guinle, que reformou o parque e a casa, e ampliou a área ajardinada, obedecendo, em tudo, ao risco original. O parque apresenta feição romântica, característica dos jardins do século passado, com lagos, rios e ilhas de traçado caprichoso, com pontes metálicas e uma vegetação variada em que se intercalam áreas densas de árvores de porte, maciços de arbustos e renques de bambus.

Nos trechos planos que margeiam o caminho de entrada foram edificadas as instalações sociais e esportivas do clube instalado no Parque São Clemente.

Edificação típica da segunda metade do século XIX, desenvolve-se em torno de um pátio central, coberto por claraboia de vidro e estrutura metálica, e contornado por galerias, onde as colunas – bases, fustes e capitéis – e os arcos apresentam-se revestidos de louça esmaltada. Ao centro do pátio, uma bacia de chafariz igualmente de louça."
Fonte: ipatrimonio.org

Tombamento:
Parque São Clemente e Casa - 1951
Hotel do Parque São Clemente - 1984

domingo, 10 de fevereiro de 2019

EDIFÍCIO SEABRA - PRAIA DO FLAMENGO,88 esquina com rua Ferretra Viana.




Site: diariodorio.com

As reações variam do estranhamento à admiração, mas não há quem passe pela Praia do Flamengo sem perder alguns instantes absorvendo os detalhes do edifício escuro, com base de granito, colunas e arcos, que se destaca na esquina com a Rua Ferreira Viana. Em estilo eclético, a construção de 12 andares foi inaugurada em 1931, numa época em que o Aterro do Flamengo ainda não existia e o chique era viver em casarões. Mas a monumentalidade e o luxo do edifício acabaram contribuindo para uma mudança de mentalidade entre as classes mais abastadas sobre o significado de morar bem.

Encomendada pelo banqueiro e bem-sucedido industrial do ramo têxtil, o comendador português Gervásio dos Santos Seabra, a construção do prédio surpreendeu a cidade na época. Ele era casado com a italiana Assunta Grimaldi Seabra, que queria erguer um edifício ao estilo da Primeira Renascença, uma maneira grandiosa de aproximar a matriarca de suas origens.

Dona Assunta era descendente de nobres, parente do príncipe Rainier, de Mônaco, e exigiu que as obras seguissem os moldes europeus. Foi então contratado o arquiteto italiano Mario Vodret — conta Maria Araujo, autora de “Palais Seabra/Edifício Seabra”, publicação bilíngue de 2011, que conta a história do prédio e da família.

As obras começaram em 1930, e o prédio foi executado pela empresa J.A.Costa & Cia. Em sua construção foi usado pela primeira vez o granito nacional, mas boa parte do material empregado foi importada.

— Embora suas linhas sigam o estilo Primeira Renascença, o prédio tinha detalhes modernos para a época. Foi o primeiro do Flamengo a ter incinerador de lixo — diz.

Se do lado de fora o prédio tem elementos arquitetônicos que colaboram para o aspecto sombrio, lembrando o edifício Dakota, em Nova York, no interior a delicadeza e a riqueza de detalhes impressionam. O hall divide-se em duas alas, com escadarias de mármore italiano de degraus amplos, e nas paredes há desenhos geométricos com aplicações em ouro. Lustres e arandelas em ferro batido dão um toque aristocrático aos ambientes.

Fonte: Jornal O Globo
Simone Candida, Ludmilla de Lima, Rodrigo Bertolucci e Paula Autran
19/10/2014 - 07:00 / Atualizado em 21/10/2014 - 17:16

Tombamento: Municipal - 1995.

PALÁCIO TIRADENTES - AVENIDA PRESIDENTE ANTONIO CARLOS, 641

O Palácio Tiradentes foi inaugurado em 06 de maio de 1926 e localiza-se na Cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi o antigo prédio do Congresso Nacional brasileiro, entre 1926 e 1960, e é a atual sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

O primeiro edifício era um parlamento imperial, construído no ano de 1640, que possuía no seu piso inferior uma cadeia chamada de "Cadeia Velha", onde eram abrigados os presos do período colonial e onde também esteve preso, por três anos, o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), enquanto aguardava a execução na forca, o que viria a acontecer no dia 21 de abril de 1792.

Na "cadeia velha" funcionou a sede do Senado da Câmara, ao mesmo tempo que continuava sendo um prisão, até que em 1808 a sede da Câmara foi transferida para a Rua do Rosário e a prisão foi mudada para a Cadeia do Aljube, em razão da vinda da família real.

O local então passou a funcionar como alojamento para criadagem da Casa Real, tendo-se construído um passadiço ligando o prédio ao palácio de Dom João VI.

Após 1822, José Bonifácio de Andrada e Silva resolveu por reformar o lugar e destiná-lo a ser a sede Assembleia Geral Constituinte brasileira. É no então "paço da cadeia" que acontece em 1823 a chamada "noite da agonia", quando o Imperador Dom Pedro I determina o fechamento da primeira Assembleia Constituinte brasileira.

A Câmara dos Deputados funcionou neste prédio até 1914, quando foi transferida para o Palácio Monroe.

O prédio do parlamento imperial foi demolido em 1922, e deu lugar ao Palácio Tiradentes, edifício monumental projetado em Estilo Eclético por Archimedes Memoria e Francisque Couchet inaugurado em maio de 1926, que homenageia o alferes Tiradentes.

Com a instauração do Estado Novo, em 1937, o Palácio Tiradentes passou a ser a sede do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Com o fim do Estado Novo voltou a abrigar a Câmara dos Deputados.

Em 1960, com a mudança da capital federal para Brasília, a cidade do Rio de Janeiro passou a se compreender no estado da Guanabara e o Palácio Tiradentes passou a acolher a Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara. O estado da Guanabara existiria entre 1960 e 1975, quando se fundiu ao estado do Rio de Janeiro e o Palácio Tiradentes passou a abrigar a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Em estilo eclético, a fachada é revestida por concreto armado. Destaca-se a cúpula, adornada com esculturas alegóricas representando a Independência e a República. Por dentro, a cúpula, ornamentada com pinturas de autoria do artista brasileiro Rodolfo Chambelland, ostenta um vitral pintado como o céu da noite de 15 de novembro de 1889. O prédio abriga ainda decorações realizadas por artistas renomados como Eliseu Visconti, Carlos Oswald e João Timóteo da Costa. O painel decorativo do plenário do Palácio Tiradentes foi executado por Eliseu Visconti em 1926 e representa a assinatura da primeira Constituição Republicana de 1891. No grande painel, restaurado em 2001, figuram em tamanho natural os retratos dos sessenta e três constituintes.

Fonte: Wikipedia

==> Tombado pelo município em 20 de Agosto de 1992, juntamente com as obras de arte a ele                   integradas.
==> Tomabamento Federal em 10 de Março de 1993
==> Corredor Cultural pela Lei nº 506 de 17 de Janeiro de 1984

Fonte: O Patrimônio Eclético no Rio de Janeiro e a sua preservação


            Ana Paula Ramos da Silva Dutra Martins


Cadeia Velha

Cadeia Velha - 1919

Palácio Tiradentes em fase final de obras.
Foto: Augusto Malta

Foto: Augusto Malta
Palácio Tiradentes, 1926 circa.
Praça XV de Novembro; Centro, RJ, Brasil / Instituto Moreira Salles

Fonte: Revista Veja